26 de maio de 2008

Apelo

Porque
não vens agora, que te quero
E adias esta urgência?
Prometes-me o futuro e eu desespero
O futturo é o disfarce da impotência...

Hoje, aqui, já, neste momento,
Ou nunca mais.
A sombra do alento é o desalento
O desejo o imite dos mortais.




(Não sei de quem é, nem de onde veio... estava escrito na minha folha de rascunho do teste de cv (em que tive tempo de sobra para ler e reler poemas abandonados).
Coincidências!