17 de agosto de 2008

Egocentrismo parte I

Sinceramente se eu tivesse mais jeito para escrever, bastante mais jeito, eu escrevia um livro sobre este tema com todas as minhas teses fantásticas (ou talvez não), escreveria também se não tivesse mais nada que fazer e se o que isto me afecta já não chegasse para ainda estar mais tempo a pensar neste assunto. Whatever!

Entretanto, apesar de achar saber muito deste tema - por lidar tanto com ele, não da minha parte penso eu, existem coisas que me passam completamente ao lado. Vou tentar explicar-vos mais uma vez: O mundo não gira á volta de uma pessoa, neste caso não gira á vossa volta, certo?! O mundo está cheio delas, e sendo assim não percebo como é que as vossas grandes mentes não entendem que não pode apenas uma pessoa conseguir dominar tudo á sua maneira, á vossa. Ok, ate aqui não me parece complicado, de todo.

E tendo em conta tudo isto, estou a começar a ficar bastante chateada. Irritada com o vosso individualismo, com o vosso egocentrismo, com a vossa “autoridade”, com a vossa rebeldia e irreverência que vai salvar o nosso planeta, a ver de algumas pessoas. Outra coisa muito importante e a reter é que cada pessoa é um ser único, supostamente com ideias próprias e construídas por vivencias próprias; e é assim porque se fossemos todos iguais esta merda não tinha piada nenhuma, sinceramente – maneira fácil e muito, muito resumida de explicar as coisas a minha, mas basta.

Tudo isto para tornar público o meu desagrado quando me tentam mudar a vosso gosto, á vossa maneira. Porque não vale a pena tentarem-me mudar, não vale a pena tentar modificar-me numa coisa que eu não sou nem quero ser; não farei isso por ninguém. Se o tivesse que fazer provavelmente já o tinha feito, por uma pessoa que valia a pena, e não teria “perdido” o meu melhor amigo. “Não precisamos de mudar de amigos se compreendermos que os nossos amigos mudam”, não podia concordar mais. Eu devia ser vossa amiga por aquilo que sou, e se não gostam do que eu sou agora, não me tentem puxar “para o vosso lado” porque se isso acontecer já não serei eu. Quando mudar, não vai ser por obrigação, incentivo ou “chantagem” emocional de outros, se mudar vai ser apenas porque eu quero ou por necessidade disso. Acreditem que quando eu não me sentir b em com as minhas escolhas, com a vida que levo, eu própria tomarei a iniciativa de mudar isso.

Paaaaf! Desabafo.