28 de outubro de 2008

"Dose extrema, não é daquela que entra em mim e me invade por completo, esta já me invade à tanto tempo e cada vez mais consome terreno que não existe, pedaço a pedaço algo é criado para ser destruído, a fome desta praga é tão grande que em mim já não encontra alimento, esta na hora de possuir a pele, possuir os meus, espalhar-se por todo o lado e acabar com tudo, não é vírus que anda no ar, é ódio que não se vê, mas se sente, quando já ele nos consumiu por dentro e já quando não há mais nada para corromper, quando não somos mais nada que um corpo prestes a morrer.Tamanha é esta overdose de dor bela cor negra de luz, doi tanto cá dentro, algo que nunca irá justificar o meu sorriso maquievelico de orelha a orelha; nunca pensei que esta morte fosse tão gloriosa, mata-me hoje ódio, não guardarei rancor por ti, encontra alguem que te alimente tão bem assim, que todo o dia te alimente de emoções e te de um corpo para ocupar, espero que nunca mais ninguem te dê um local para alojar. Vens comigo para onde eu for, vou morrer alegre com o ódio da tua dor.Como tanto odeiei te amar, morro com todo este ódio por te deixar aqui ficar.... "