18 de maio de 2009

Há coisas que nunca mudam!, ainda bem, e que continuem sempre assim. Que as gargalhadas, que as conversas, que os gestos sejam sempre os mesmos; e que tudo o que foi nosso continue a ser.
Que fique o sofá da sala, a confeitaria ao fim da rua; que fique a piscina, os pánics, o protector e as libelinhas; que fique o mp3, a playstation, a guitarra e todas as coisas que eu não gosto; que fique a cave e o bilhar; que fiquem os dias de praia, as cabanas à beira mar e as idas apressadas para casa; que fique o entusiasmo, as javardices, a hiperactividade e as touradas; que fiquem os filmes, as pipocas, os cobertores e as tardes na sostrice em casa, que fique o chantilli, os húngaros, as torradas e os bifes com batatas fritas; que fiquem as fotos impingidas, as piadas secas e as cantorias imploradas; que fiquem os cães, os porcos, os cavalos, os coelhos; que fiquem as couves por plantar, as oliveiras por regar, e as batatas por apanhar; que fiquem as festas, as danças com toda a família, os cachorros e os cafés de bêbados; que fiquem as surpresas, os dias no palácio de cristal, os dias de pasmaceira; que fique até a moto4 e os passeios aos berros de olhos fechados; que fiquem as cocegas e todas as parvoíces.
Que fiques TU, e que fiquem todos os NOSSOS momentos, que todas as coisas continuem "sempre a mesma coisa". Afinal, é disto que a (minha) vida é feita!
"Estamos aqui para ser felizes!"